Passo 3 - Na cantiga de amor abaixo, D. Dinis discute o problema da expressão
do amor nas poesias provençais, sugerindo certa falta de sinceridade. Usando
os elementos da própria cantiga, diga por que podemos chegar a tal conclusão.
D. DINIS (1261-1325)
Proençaes soen mui bem trobar
e dizen eles que é con amor,
mais os que troban no tempo da flor
e non en outro sei eu bem que non
an tan gran coita no seu coraçon
qual m’eu por mia senhor veja levar.
Pero que troban e sabem loar
sas senhores o mais e o melhor
que eles podem, soo sabedor
que os que troban, quand’a frol sazon
á e non ante, se Deus mi perdon,
non na tal coita qual eu ei sen par.
Ca os que troban e que s’alegrar
van eno tempo que tem a color
a frol consigu’e, tanto que se for
aquel tempo, logu’en trobar razon
non an, non viven [en] qual perdiçon
oj’eu vivo, que pois m’á de matar.
Vocabulário: loar: louvar, frol: flor, sazon: estação do ano, ante: em frente, ca:
pois, color: cor, oj’eu vivo: hoje eu vivo.
Na cantiga acima nas frases em destaque podemos perceber que D.Dinis se refere aos trovadores provençais de modo que só trovam na primavera, e não sentem uma coita de amor tão forte como a dele. Para D.Dinis não existia um tempo determinado para trobar, pois seu sentimento (coita de amor) em todo tempo era muito forte e vivo; em suas cantigas de amor á muita riqueza na descrição de seus objetivos, como de dor , tristeza , saudade , expectativa etc.
Podemos então concluir que esta é uma cantiga de amor que tende á beirar-se para uma cantiga de escárnio, (Cantiga de escárnio é uma crítica indireta, irônica, sutil.) visto que a composição desta trata-se de uma coita de amor, que D.Dinis também descreve críticas aos trovadores provençais.
Disponível em: http://www.agal-gz.org/modules.phpname=Biblio&rub=mostra_libro&id_livre=51 . Acesso em: 02 fev. 2010.
Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wik/trovadorismo . Acesso em: 02 fev. 2010.
Disponível em: http://ler.letras.up.pt/uploads/ficheiros/3971.pdf . Acesso em: 02 fev. 2010.
do amor nas poesias provençais, sugerindo certa falta de sinceridade. Usando
os elementos da própria cantiga, diga por que podemos chegar a tal conclusão.
D. DINIS (1261-1325)
Proençaes soen mui bem trobar
e dizen eles que é con amor,
mais os que troban no tempo da flor
e non en outro sei eu bem que non
an tan gran coita no seu coraçon
qual m’eu por mia senhor veja levar.
Pero que troban e sabem loar
sas senhores o mais e o melhor
que eles podem, soo sabedor
que os que troban, quand’a frol sazon
á e non ante, se Deus mi perdon,
non na tal coita qual eu ei sen par.
Ca os que troban e que s’alegrar
van eno tempo que tem a color
a frol consigu’e, tanto que se for
aquel tempo, logu’en trobar razon
non an, non viven [en] qual perdiçon
oj’eu vivo, que pois m’á de matar.
Vocabulário: loar: louvar, frol: flor, sazon: estação do ano, ante: em frente, ca:
pois, color: cor, oj’eu vivo: hoje eu vivo.
Na cantiga acima nas frases em destaque podemos perceber que D.Dinis se refere aos trovadores provençais de modo que só trovam na primavera, e não sentem uma coita de amor tão forte como a dele. Para D.Dinis não existia um tempo determinado para trobar, pois seu sentimento (coita de amor) em todo tempo era muito forte e vivo; em suas cantigas de amor á muita riqueza na descrição de seus objetivos, como de dor , tristeza , saudade , expectativa etc.
Podemos então concluir que esta é uma cantiga de amor que tende á beirar-se para uma cantiga de escárnio, (Cantiga de escárnio é uma crítica indireta, irônica, sutil.) visto que a composição desta trata-se de uma coita de amor, que D.Dinis também descreve críticas aos trovadores provençais.
Disponível em: http://www.agal-gz.org/modules.phpname=Biblio&rub=mostra_libro&id_livre=51 . Acesso em: 02 fev. 2010.
Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wik/trovadorismo . Acesso em: 02 fev. 2010.
Disponível em: http://ler.letras.up.pt/uploads/ficheiros/3971.pdf . Acesso em: 02 fev. 2010.
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